sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Psicomotricidade

Atividades Psicomotoras Globais e Finas

Texto retirado do blog Ponto de encontro da Pedagogia.
Fonte: http://pontodeencontrodapedagogia.blogspot.com.br/2012/08/aitividades-psicomotoras-globais-e-finas.html


Abaixo você pode conferir algumas atividades ligadas ao desenvolvimento da coordenação motora global ou fina, caso queira se informar mais sobre o assunto logo após as atividades você encontra alguns conceitos que podem ser úteis.

ATIVIDADES PSICOMOTORAS GLOBAIS

VAI E VÉM
Objetivo – Desenvolver a coordenação ampla, visomotora, atenção e tônus muscular
Atividade – A atividade é desenvolvida com um brinquedo que deve ser utilizado em duplas, o brinquedo pode ser desenvolvido com garrafas pets, fitas adesivas, argolas e fios ou adquirido em lojas especializadas.
Desenvolvimento da atividade – Os participantes da atividade devem segurar nas extremidades, nas argolas plásticas, dando impulso, ao abrir os braços, no objeto para a outra extremidade.




CORDA
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade  e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com uma corda de quatro metros em média.
Desenvolvimento das atividades –  Pode ser utilizada no chão, em que a criança anda descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio.
Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de costas sobre a corda.
Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para direita consecutivamente.
A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a criança pular de um lado para o outro.
A corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-guerra, no meio do espaço utilizado deve ter uma marca no chão, para visualizar quem está vencendo o cabo-de-guerra.
As crianças podem pular corda. 



BAMBOLÊ
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade  e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com quatro bambolês em média.
Desenvolvimento das atividades –  Uma criança deve segurar o bambolê, enquanto outra vem engatinhando para passar por dentro do bambolê.
Girar o bambolê na cintura e outras partes do corpo, como pescoço e braço.
Com alguns bambolês alinhados lado a lado no chão, andar com a perna esquerda no bambolê esquerdo e a direita no bambolê direito.
Ainda com os bambolês no chão pular com os dois pés de um bambolê para outro.
Com um bambolê somente pular para dentro e para fora.
Brincar com o bambolê na mão, rodando-o como se fosse um volante.
Passar o bambolê pelo corpo inteiro a começar pela altura da cabeça.




ATIVIDADES PSICOMOTORAS FINAS

ALINHAVOS
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, estimular a orientação espacial, a lateralidade  e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com alinhavos preparados com papel cartão e figuras plastificado ou adquiridos prontos.
Desenvolvimento da atividade –  A criança deve trabalhar o alinhavo de forma livre ou orientada pelo professor. É possível trabalhar o alinhavo associando outros conhecimentos como as formas geométricas, números, letras, animais, meios de transporte.




ESPONJAS
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com uma bacia com água e várias esponjas coloridas, com texturas/dureza diferenciadas.
Desenvolvimento das atividades – Colocar as esponjas na água e pedir para a criança retirar uma a uma apertando bem retirando toda água da esponja.




PINÇA
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com dois (ou três) recipientes um com objetos e outro vazio e uma pinça tamanho médio.
Desenvolvimento das atividades –  A criança deve transportar os objetos que estão em um recipiente com a pinça para outro recipiente vazio. Pode ser realizado também pedindo que a criança coloque os objetos no recipiente esquerdo ou direito.




ABOTOAR BOTÕES
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  Placa de feltro com botões pregados e recortes coloridos de feltro no formato de flores.
Desenvolvimento das atividades – A criança receberá a placa com as flores encaixadas nos botões para verificar o resultado final da atividade, as flores de feltro são retiradas e a criança começa a abotoar os retalhos nos botões.




CAIXA DE MACARRÃO
Objetivo –  Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  Será utilizado uma caixa forrada de material neutro com furos e macarrões do tipo penne.
Desenvolvimento das atividades – A criança recebe a caixa forrada com furos e os macarrões e é orientada para colocar os macarrões nos diversos buraquinhos da caixa. 


José e Coelho (2004) nos elucidam sobre esquema corporal, lateralidade e orientação espacial e temporal:

Esquema Corporal
É o conhecimento do próprio corpo, de sua composição de seus movimentos, postura e atitude. O esquema corporal é um elemento relevante para a formação do eu. A estimulação desse elemento torna o corpo da criança um ponto de referência para a aprendizagem de conceitos elementares no processo de alfabetização (em cima, embaixo, na frente, atrás, esquerdo e direito). A criança que não desenvolve bem seu esquema corporal pode ter problemas em orientação espacial e temporal, no equilíbrio e na postura, dificuldades de se locomover num espaço ou escrever obedecendo aos limites de uma linha ou de uma folha.

Lateralidade
É definida a partir da preferência neurológica por um lado do corpo, no que se refere a mão, olho, pé e ouvido. Existem indivíduos destros ( utilizam o lado direito do corpo), os sinistros ( utilizam o lado esquerdo do corpo) os ambidestros ( que utilizam ambos os lados). A lateralidade cruzada se refere ao indivíduo que teve preferências diferenciadas de lado quanto a mão, olho e pé. A lateralidade indefinida é quando a criança não estabeleceu sua preferência por um dos lados. A criança que não teve lateralidade definida e as crianças sinistras que foram obrigadas a escrever com a mão direita podem apresentar dificuldades de aprendizagem ligadas à grafia, à orientação espacial na folha do papel e a postura inadequada ao escrever.

Orientação espacial e temporal    
É se encontrar, se situar no espaço é ver-se e ver as coisas em relação a si é avaliar e adaptar seus movimentos no espaço, é a consciência da relação do corpo com o meio.
A criança se organiza temporalmente a partir do seu próprio tempo, com a percepção do tempo vivido, ela tem condições de conceituar e se localizar no tempo: hoje, ontem, amanhã, dias da semana, meses, anos, horas, estações do ano, o que ocorreu antes e depois.

Almeida (2009) nos orienta sobre coordenação motora ampla e fina:

Coordenação motora global (ampla)
A coordenação motora global trata dos movimentos dos membros superiores e inferiores, ela está relacionada à organização geral do ritmo, equilíbrio, as percepções gerais e ao desenvolvimento da criança.

Coordenação motora fina
A coordenação motora fina trata dos movimentos realizados pelas mãos e dedos e também de sua ligação entre a mão e o olho, a coordenação visomotora. Esse desenvolvimento é de grande relevância para a escrita e necessita que a criança tenha boa tonicidade muscular nos membros superiores e inferiores.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e Prática em Psicomotricidade: jogos, atividade lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 6 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de; GUIMARÃES, Marcelo Hagebock. Práticas psicomotoras para sala de aula. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 12 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem.  12 ed. São Paulo: Ática, 2004.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

TDAH

Tipos de transtorno de falta de atenção em crianças: 
TDAH e TDA sem hiperatividade



O QUE É:
TDAH é uma doença, e não um problema de caráter ou personalidade:
O comportamento hiperativo/impulsivo não é proposital, e melhora significativamente com o tratamento adequado.

Os dois tipos de hiperatividade mais aceitos são:
1) O transtorno por déficit atencional com hiperatividade (TDA+H);

2) E o transtorno por déficit atencional sem hiperatividade (TDA-H).
Algumas Características de TDAH em crianças/adolescentes.
TDAH - tipo desatento:
Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.
Dificuldade em manter a atenção.
Parece não ouvir.
Dificuldade em seguir instruções.
Dificuldade na organização.
Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.
Frequentemente perde os objetos necessários para uma atividade.
Distrai-se com facilidade.
Esquecimento nas atividades diárias.
TDAH - tipo hiperativo/impulsivo 
Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.
Dificuldade em permanecer sentada.
Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente.
Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente.
Fala excessivamente.
Responde a perguntas antes delas serem formuladas.
Age como se fosse movida a motor.
Dificuldade em esperar sua vez.
Interrompe e se intromete.
Algumas Estratégias Pedagógicas 
para Alunos com TDAH:
Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
Recursos Importantes:
Lembretes em agendas e/ou cadernos
Listas de tarefas
Anotações em provas e trabalhos
Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas   importantes.


REFERÊNCIAS:


sexta-feira, 15 de março de 2013

INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA



Érica Viegas Ide

Após a queixa da família, da escola ou até mesmo do próprio aluno, é realizado um diagnóstico psicopedagógico a fim de verificar qual a dificuldade ou bloqueio que impede esse aluno de progredir na aprendizagem.
            De posse das informações necessárias ao diagnóstico é preciso agora entrar com a intervenção, que segundo Sisto (1996), quando discute sobre a intervenção psicopedagógica, destaca a importância da relação mútua que o psicopedagogo deve fazer diante do diagnóstico psicopedagógico e a intervenção, pois é necessário um bom diagnostico “para o planejamento de uma intervenção adequada.” (Sisto, 1996 p.113).
            O autor ainda mostra o que significa intervir, já que esse é um termo muito utilizado por professores e psicopedagogos. “O dicionário nos informa que um significado para a palavra intervenção é 'mediação' e, para o verbo intervir, 'colocar-se no meio'.” (Sisto 1996, p.114).
            Portanto, o objetivo da intervenção psicopedagógica na aprendizagem é “de fazer a mediação entre a criança e seus objetos de conhecimento.” (Sisto 1996, p.115)
            Sendo assim, Sisto também apresenta algumas atividades estratégicas, que podem ser realizadas nas intervenções psicopedagógicas com o aluno.
            Primeiramente ele fala da recuperação, onde o psicopedagogo tem como “objetivo repassar os conteúdos escolares e os hábitos de aprendizagem, tendo como hipótese que, sanando as deficiências nestes aspectos, o processo de aprendizagem transcorrerá sem nenhum problema.” (Sisto 1996, p.123).
            Parafraseando Sisto, outras atividades psicopedagógicas seriam as brincadeiras, jogos de regras e a dramatização desenvolvidas com todas as crianças, independente de sua dificuldade de aprendizagem, uma vez que o objetivo delas consiste em contribuir com o processo de desenvolvimento das crianças nos níveis de pensamento e afetividade.
            Ainda no campo das necessidades da criança no trabalho de intervenção psicopedagógica, citaremos os autores Dockrell e McShane (2000), que afirmam que quanto mais cedo houver a identificação e a remediação das dificuldades de aprendizagem é possível prevenir, e assim, não chegar ao temido fracasso escolar.
            Os autores dizem o seguinte:

Ao lidarmos com uma criança que possui história de fracassos anteriores, devemos empenhar nossos esforços para mudar a atribuição causal do fracasso. Vários estudos mostram que um método eficiente para fazer isto é relacionar os fracassos passados com insuficiente esforços e os sucessos passados com empenhos de esforços. Isto ajuda a promover a persistência e a dedicação de esforços. (Dockrell; McShane, 2000, p.171)

            A “eliminação” da dificuldade de aprendizagem é outra questão explorada por esses autores, pois segundo Dockrell e McShane, a criança poderá apresentar dificuldades a vida toda, mas que quando compreendidas pode-se diminuir o impacto na vida do aprendiz. Assim, para que se ocorra a diminuição dessas dificuldades o profissional precisará da interação entre teoria e prática.
             “A teoria pode dar informações à prática sugerindo as dimensões relevantes para a avaliação e a intervenção. A prática pode dar informações à teoria fornecendo um teste crítico das implicações de um modelo.” (Dockrell; McShane,2000, p.183)
            No entanto, (Sisto 1996) e os autores  Dockrell e McShane (2000), focam apenas em uma intervenção psicopedagógica diretamente com a criança, porém nos capítulos anteriores verifica-se que é necessário que o psicopedagogo analise todos os envolvidos como a criança, a família e principalmente a escola e os professores, e assim efetuar as devidas intervenções com cada um desses participantes. 

Referências:
SISTO, Fermino Fernades. [et al]. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

DOKRELL, Julie e MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.


JOGOS



















TODO MUNDO GANHA!



Muito boa a matéria sobre jogos da revista nova escola, mostrando a importância de se trabalhar com os jogos em sala de aula, como gostei muito tirei algumas coisas para postar aqui no blog e quem tiver mais interesse é só acessar o site da nova escola http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/260.shtml.



Comportamento de crianças e adolescentes diante de um jogo:


1) Planejam;

2) Pensam em estratégias;

3) Agem;

4) Analisam e antecipam o passo do adversário;

5) Observam o erro os erros;

6) Torcem, comemoram, lamentam;

7) Propõem uma nova partida;

"Para crianças e jovens, o principal atrativo é o caráter lúdico que indica que a prática é divertida e pressupõe uma relação interessante entre os participantes.  Porem não fica de fora o compromisso, o esforço, o trabalho e até a frustração. O prazer que proporciona é ligado a superação, á satisfação de ganhar ou de ser melhor que antes" (Revista Nova escola. Março/2013)


Dicas de jogos:

SUDOKU
Anos: 6º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Formular hipóteses e verificar se elas confirmam.
Objetivo do jogo: Preencher nove diagramas com nove casas cada, sem repetir os números de 1 a 9.


QUEBRA - CABEÇA
Anos:1º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Identificar peças e criar estratégias para montá-las e fazer escolhas.
Objetivo do jogo: Sozinho ou em pequenos grupos, identificar e unir peças para compor uma figura.



MANCALA
Anos:1º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Prever a jogada do adversário e procurar a melhor estratégia.
Objetivo do jogo: Conseguir capturar a maior quantidade de sementes.



DOMINÓ

Anos:1º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Antecipar a jogada do oponente, calcular e escolher a melhor peça.
Objetivo do jogo: Terminar primeiro as peças que possui, encaixando-as nas de mesmo número já postas na mesa.


CARA A CARA


Anos:1º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Relacionar informações, pensar em questões e aproveitar respostas para avançar no jogo.
Objetivo do jogo: Adivinhar o personagem escolhido por um colega com base em pistas sobre suas características.


MEXE-MEXE


Anos:3º ao 9º ano
Objetivos didáticos: Utilizar as cartas que já estão em um jogo para compor outras combinações.
Objetivo do jogo: Ser o primeiro a terminar as cartas que tem em mãos.


BINGO DE NOMES


Anos:1º ao 2º ano
Objetivos didáticos: Identificar as letras que compõem os nomes da turma.
Objetivo do jogo: Completar primeiro um nome escrito em uma cartela com as letras ditadas pelo professor.

PEGA VARETAS


Anos:3º ao 4º ano
Objetivos didáticos: Aprimorar estratégias de cálculo mental. 
Objetivo do jogo: Conquistar mais pontos recolhendo uma a uma varetas coloridas (com valores variados) jogadas na mesa sem mover as demais.

RPG (ROLE-PLAYING GAMES)


Anos: 9º ano
Objetivos didáticos: Interpretar a posição de diferentes países durante a Guerra Fria. 
Objetivo do jogo: Assumir ações e falas de acordo com as caracteristicas da nação que representa.

LEILÃO DE OBRAS DE ARTE


Anos: 4º e 5º ano
Objetivos didáticos: Reconhecer características dos quadros de Frans Post. 
Objetivo do jogo: Identificar com o menor número de pistas, o quadro descrito no cartão.